
Vasco Duarte Ribeiro. Um amante da vida, da natureza, da tertúlia, das letras e das artes.
O talento do traço fino do lápis do seu tio Francisco Duarte Ribeiro, o engenheiro que terminou as obras de Santa Ingrácia, e o primeiro folhear de todas as formas de expressão artística decidiram, cedo, não só a sua obra, mas também a forma de estar na vida.
Nasceu em Lisboa. Aos 5 anos escreve e ilustra o primeiro livro de poemas. Seguem-se alguns contos e a ilustração desenhada das histórias e personagens. Premiado em alguns concursos de desenho e pintura, no tempo de liceu é-lhe oferecida uma sala para atelier, onde escrevia, desenhava e pintava.
Faz algumas exposições no meio académico e ilustrações para jornais e revistas, nomeadamente cartoons e banda desenhada.
Conotado como membro da oposição ao antigo regime, parte cedo para o estrangeiro. Viveu nos Estados Unidos, na Suécia, na Suiça e, nos últimos anos, em Paris.
Com formação académica em Economia, Direito e Psicologia, dedicou grande parte da sua actividade, a par de uma eclética vida profissional, ao estudo interdisciplinar das formas de expressão filosófica, política, social, cultural e artística das sociedades.
Consultor da American Academy of Arts and Sciences.
No final do século, de regresso a Portugal, dedica-se definitivamente à Arte (desenho, pintura e fotografia), à poesia e à produção de ensaios literários e históricos.
Várias das suas obras se encontram em colecções particulares e do Estado.
O próprio autor define o fundamento da sua obra:
"é na arte, na verdadeira expressão da natureza das coisas e das gentes, que o exercício pleno da liberdade reside; sem estilos ou doutrina. Tão-só".