HOMENAGEM À POESIA
- Vasco Ribeiro
- 30 de jan. de 2016
- 1 min de leitura
No meu site dei propositadamente um lugar de destaque à poesia. Nele editei vários poemas que escrevi de 1961 até hoje. Esta rubrica, que temporariamente se encontra indisponível ao público até à publicação de alguns poemas em formato de livro, irá sendo actualizada, com a inclusão de novos textos.
Falava de poesia, aquilo que Victor Hugo disse ser «tudo o que há de íntimo em tudo».
François Marie Arouet, a quem sempre chamámos Voltaire, um famoso escritor e filósofo francês nascido no final do séc. XVII, dizia-nos já nessa altura:
«A enorme quantidade de livros que circulam por aí está a deixar-nos completamente ignorantes».
Hoje a quantidade de livros existente é, seguramente, muito superior àquela que Voltaire conheceu; quanto à qualidade, abstenho-me aqui de estabelecer a relação...
De tudo o que é publicado, apenas uma ínfima parte se dirige ao sonho, à emoção pura, ao mais genuíno mundo dos sentimentos - refiro-me aos livros de poesia.
Mas não é apenas lamentável a falta de publicação de livros de boa poesia. Também desde há muito sinto falta de ouvir quem saiba dizer poesia. Os melhores de quem me recordo foram João Villaret e Anibal Ribeiro, meu pai. É certo que se sucederam alguns outros, como Mário Viegas, hoje o José Fanha e o Victor de Sousa, e mais alguns (poucos) outros cujos nomes lamento agora não recordar.
Do meu pai, infelizmente não consegui alguma gravação, mas deixo-vos aqui a minha homenagem
a João Villaret, que vos declama vinte poemas, a escolherem, prestando também a minha homenagem à própria poesia e a todos os que a souberam e venham a saber exaltar.
Link: http://jvillaret.com.sapo.pt/
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